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Maria Nordman

Intimamente ligado à  Arte Conceptual desde a década de 1970, o trabalho de Maria Nordman procurou sempre

formas de relacionar a prática artística com o espaço público. Descontente com a falta de energia de alguma cena

artística contemporânea, insiste na colaboração, envolvimento e  abertura ao  público, com os seus projectos em

ligação com a natureza.

 

Um desdobramento da arte ambiental - por sua vez, uma derivação da Arte Conceptual - como interferência nas

cidades e suas construções, fundou-se na chamada escola californiana de Los Angeles. Além de Maria Nordman,

Robert Irwin (1928), James Turrell (1943) e Michael Asher (1943), perfilham anseios e “a complexidade irredutível

de um periodo histórico que tende a recusar  qualquer  experiência  classificável e redutível a um único sistema de

interpretação”. Esta geração de artistas é associada a uma arte dita « perceptual ».    De facto, desde meados dos

anos 1960,  Maria Nordman desenvolveu uma forma de  arte conceptual ligada à  fenomenologia da percepção.

A consideração da luz do sol, da temperatura e do clima,  das deslocações no espaço,  da projecção de da voz,  da

música, da arquitectura, do teatro mais recentemente, constitui múltiplos parâmetros que a artista organiza, na

realização de esculturas e desenho, o que dá –por sua vez - uma perçepção dos desígnios da sua demanda.

A relação com a natureza é um dado que a artista partilha com toda uma geração: as grandes obras da Land Art

norte americana (Robert Smithson, Christo, Michael Heizer, Walter de Maria…) são convocadas, embora, talvez, de

um modo mais humano.

 

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